Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Fortaleza registrou um aumento de 98,8% no número de homicídios= doloso de 2016 a 2018.

Os números de homicídio doloso em Fortaleza duplicaram de 2016 para 2017, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (9), mostraram que1.931 assassinatos foram registrados no ano passado; enquanto, em 2016, a capital cearense contabilizou 965 casos. O crescimento de 98% colocou a capital cearense em 1º lugar do ranking de homicídio doloso, tornando-se a cidade mais

violenta do País.

De acordo com o Fórum, Fortaleza “ganha” com “folga” da cidade do Rio de Janeiro. A capital carioca ocupa o segundo lugar no ranking com 1.492 homicídios, uma diferença de 439 casos. Apesar do alto número, o crescimento registrado no Rio corresponde a 12%, enquanto em Fortaleza a variação foi de 98,8%, a maior de todas as capitais brasileiras. Logo depois vem a cidade de Salvador e Manaus, com 1.325 e 961 casos de homicídio doloso, respectivamente.

Por outro lado, mais da metade das capitais brasileiras apresentaram redução no número de homicídios doloso no mesmo período. Ao todo, foram 16 que registraram um decréscimo, sendo Cuiabá a cidade com o maior índice de redução. Em 2016, a capital do Mato Grosso registrou 196 homicídios, enquanto em 2017 foram contabilizados 142 casos. A diferença corresponde a uma redução de 28%.

Morte Violentas Letais

O aumento expressivo também foi registrado em Fortaleza nos casos de mortes violentas letais (MVI). De acordo com os dados, de 2016 a 2018, o número de MVI cresceu 94%. A capital cearense fica atrás apenas da cidade do Rio de Janeiro na lista. Entretanto, ao contrário dos casos de homicídio doloso, a diferença entre as capitais é de 100 assassinatos.

Já em âmbito estadual, o Ceará lidera com a maior variação no número de casos entre 2016 e 2017 entre os outros estados brasileiros com um aumento de 48,6%. Em 2016, o Estado registrou 3.566 assassinatos, enquanto, no ano posterior,

foram 5.332, correspondendo uma diferença de 1.766.

Os casos de morte violentas letais correspondem à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais.

Os homens representam 97,95% dos mortos. Negros ou pardos são 65,75% do total. Em relação à classe social, 67,1% viviam em famílias com renda entre um e dois salários mínimos
JJovens pobres e negros/psrdos são a maioria expressiva das vítimas de homicídios no Brasil. Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre o perfil dessas vítimas no Cearáilustram a realidade do país. A exclusão escolar também é fator dominante, 70% dos adolescentes assassinados não frequentavam a escola há pelo menos seis meses. O estudo Trajetórias Interrompidas: Homicídios na adolescência em Fortaleza e em seis municípios do Ceará foi divulgado hoje (5) e visa a incentivar políticas públicas que amenizem o problema.ovens pobres e negros/pobres são a maioria expressiva das vítimas de homicídios no Brasil. Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre o perfil dessas vítimas no Cearáilustram a realidade do país. A exclusão escolar também é fator dominante, 70% dos adolescentes assassinados não frequentavam a escola há pelo menos seis meses. O estudo Trajetórias Interrompidas: Homicídios na adolescência em Fortaleza e em seis municípios do Ceará foi divulgado hoje (5) e visa a incentivar políticas públicas que amenizem o problema.

“O estudo nos permite conhecer quem são os adolescentes que são assassinados todos os dias nas cidades cearenses. Essas informações serão fundamentais para a criação de estratégias e políticas para a prevenção de novas mortes e, também, de apoio às famílias das vítimas”, afirma o representante do órgão no Brasil, Gary Stahl. Foram analisados sete municípios do estado: Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Horizonte, Juazeiro do Norte, Maracanaú e Sobral.

Foram realizadas entrevistas com 224 famílias e grupos de especialistas para traçar os perfis dos adolescentes mortos. A faixa etária analisada vai de 12 a 18 anos. Os homens representam 97,95% dos mortos. Negros ou pardos são 65,75% do total. Em relação à classe social, 67,1% viviam em famílias com renda entre um e dois salários mínimos, sendo que 68% eram beneficiados pelo Bolsa Família.

“As evidências do comitê geraram recomendações muito concretas a ser implementadas, e o Unicef está pronto para apoiar o governo do Ceará no desenvolvimento de programas para melhorar a proteção dos adolescentes e prevenir tais assassinatos. Essa é uma jornada que está apenas começando na garantia do direito à vida. O Unicef seguirá com o Ceará para fortalecer suas políticas públicas para a infância e a adolescência”, completa Stahl.

Existe uma predominância dos assassinatos em regiões mais pobres, de acordo com o estudo. Em Fortaleza, por exemplo, 65% das mortes aconteceram em 17 bairros de um total de 119 na cidade. Metade dos adolescentes morreram a cerca de 500 metros de suas casas. Mortes anunciadas. O Unicef aponta que mais de 70% das vítimas já haviam sido ameaçadas anteriormente.

As orientações do órgão caminham no sentido de proteção das famílias das vítimas, ampliação da rede de proteção à infância, prevenção ao uso precoce de drogas, entre outras. Em Fortaleza, em 46% dos casos, a vítimas haviam cumprido medidas socioeducativas, o que, de acordo com Renato Roseno, membro do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, não representa uma constante. “Há uma dificuldade persistente de apontar um nexo causal para os homicídios. Não existe apenas um fator dominante para a violência”, afirma.

Cerca de 80 presos que se encontravam em seis celas da Cadeia Pública da cidade de Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza/RMF (a 53Km de Fortaleza), foram transferidos , nesta segunda-feira (17) para presídios e Casas de privação Provisória da Liberdade (as CPPLs). A remoção coletiva foi determinada pela Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) e ocorreu 48 horas após a unidade registrar a morte de três detentos durante uma briga entre membros de facções criminosas rivais.

Os presos foram distribuídos para a Penitenciária de Pacatuba, CPPLs do Complexo Penitenciário de Itaitinga, e outras unidades não reveladas. O objetivo da medida foi evitar novas situações de confronto entre detentos das facções rivais Comando Vermelho (CV) e Guardiões do Estado (GDE).

A briga entre os internos aconteceu na manhã de sábado (15) quando bandidos do Comando Vermelho (CV) que cumpriam pena ou aguardavam julgamento na Cadeia Pública decidiram matar os integrantes da GDE que haviam chegado ali recentemente. Desde a noite de sexta-feira (14) o clima já era de ameaças, conforme relatou um agente penitenciário nas redes sociais.

Mutilados

Na manhã de sábado, os detentos quebraram grades dos xadrezes, se armaram com pedaços de barras de ferro e “cossoco”, invadiram uma das celas e mataram os presos identificados como Flávio Murilo Cardoso da Silva, Ismael Nascimento da Silva e Rafael Nascimento da Silva. Os corpos dos três homens ficaram completamente mutilados e foram removidos do local por equipes da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

A Cadeia Pública de Cascavel, à exemplo do que acontece nas demais unidades do Sistema Penitenciário cearense, estava superlotada. Possui apenas seis celas que deveriam abrigar, no máximo, 42 detentos. Contudo, ali havia cerca de 80 homens enclausurados.

O candidato Ciro Gomes tem feito questão de lembrar ao eleitor que não é investigado pela La­va-Jato, mas a Lava-Jato está no seu encalço. A pedido da Procuradoria da República no Ceará, a polícia vem apurando a existência de um esquema de extorsão contra empresários no governo do Ceará. Entre os suspeitos de promover o achaque figuram um dos irmãos, o marqueteiro e um ex-empre­gador de Ciro Gomes — e, agora, apareceu uma testemunha afirmando que o próprio Ciro participava do esquema criminoso

Ciro sabia e participava, com certeza”, declara Niomar Calazans, 48 anos, ex-primeiro-tesoureiro do Pros, partido ao qual Ciro Gomes e seu irmão Cid foram filiados entre 2013 e 2015. Em entrevista exclusiva a VEJA, Calazans conta que o esquema de extorsão era usado por Ciro e seu grupo para financiar campanhas eleitorais . Ele também diz que os irmãos Gomes pagaram 2 milhões de reais para “comprar” o controle do Pros durante as eleições de 2014 no Ceará e, desde então, passaram a orientar todas as ações locais da sigla. Na época, Ciro Gomes era filiado ao Pros, e o diretório estadual era presidido por Danilo Serpa, seu afilhado político e chefe de gabinete do então governador cearense Cid Gomes.

O esquema de extorsão do governo do Ceará veio a público em maio do ano passado, quando se divulgou o conteúdo da delação dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Eles contaram que o governo cearense, na gestão Cid Gomes (2007-2015), só aceitou pagar-lhes créditos fiscais aos quais a JBS tinha direito depois que concordaram em contribuir financeiramente para uma penca de aliados dos irmãos Gomes: o então candidato a governador Camilo Santana (PT), cinco candidatos ao Legislativo estadual e federal e o próprio Pros do Ceará, legenda que os irmãos Gomes controlavam.

Em 2010, segundo a delação dos Batista, a Cascavel Couros, empresa do grupo JBS, recebeu parte de seus créditos junto ao governo e, em troca, pagou 5 milhões de reais à turma. Em 2014, a empresa recebeu 97,5 milhões de reais do governo e depositou 20 milhões para os aliados dos irmãos Gomes no caixa um e no caixa dois do Pros. Falando em tese, sem conhecer o caso específico, Ricardo Tonassi, professor de direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, afirma: “Além de corrupção e lavagem de dinheiro, condicionar a liberação de um pagamento oficial a um benefício eleitoral é crime de responsabilidade, improbidade administrativa e abuso de poder político”.

O problema para os irmãos Ciro e Cid Gomes é que o esquema pode não ter ficado restrito à JBS. Até agora, só ela denunciou o que acontecia no Ceará, mas o próprio Joesley Batista, em conversas reservadas, faz uma indagação: “Será que a JBS foi a única vítima desse esquema de extorsão?”. O Programa de Incentivo às Atividades Portuárias e Industriais (Proapi), que previa o pagamento desses créditos, tinha, em 2014, outras nove empresas beneficiárias, das quais cinco eram credoras de quase tudo, o equivalente a 97% do total dos benefícios. Destas, quatro, incluindo a JBS, fizeram doações ao Pros e — coincidentemente — receberam seus créditos do governo.

O PT não tem para onde correr. Composto basicamente por políticos condenados, investigados ou indiciados em crimes de corrupção, a legenda caminha para mais uma encruzilhada imposta pela conduta de seus integrantes.

Com praticamente todas as suas lideranças encrencadas com a Justiça, o partido acaba de sofrer mais uma baixa importante. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi acusado pelos marqueteiros João Santana e Mônica Moura de ter se beneficiado de um esquema criminoso de repasse de dinheiro roubado da Petrobras. O casal confirmou à Polícia Federal de São Paulo que recebeu R$ 20 milhões do departamento de propina da Odebrecht para pagar a campanha eleitoral de Haddad.

Os marqueteiros prestaram depoimento nos dois inquéritos que foram abertos na Justiça federal paulista para apurar pagamentos do departamento de propina da Odebrecht para as campanhas eleitorais do ex-prefeito Fernando Haddad em 2014.
Além do casal de publicitários, as informações foram confirmadas por delatores da empresa, que informara que os pagamentos não contabilizados da Odebrecht foram feitos por meio do casal de marqueteiros. Na investigação sobre a campanha de Haddad, os repasses da empreiteira teriam sido feitos em troca da aprovação no legislativo de projetos que favorecessem a Odebrecht.

Haddad era tido como o plano B do PT, caso o ex-presidente Lula se torne inelegível e seja impedido de concorrer nas eleições presidenciais de 2018. O candidato escolhido por Lula para concorrer ao governo de São Paulo, Luis Marinho, também virou réu pela segunda vez no último dia 17, acusado de praticar fraude e corrupção na licitação e construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador na cidade. A obra é realizada com verbas municipais e federais.

Brasileiros com origem no topo da pirâmide social têm quase 14 vezes mais chance de continuarem nesse estrato do que pessoas nascidas na base ascenderem para essa posição, segundo a pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (15). Assim, embora metade da população consiga melhorar de vida em relação aos seus pais em termos de ocupação, essa mobilidade se concentra entre os estratos mais baixos da classificação do IBGE —filhos de agricultores que ascendem para posições envolvendo trabalho manual, por exemplo, ou filhas de trabalhadores rurais que se tornam empregadas domésticas, de acordo com o instituto. Já a chamada mobilidade de longa distância (quando pessoas com origem nos estratos mais baixos ascendem para o topo) é pequena.

Por outro lado, apenas 16,9% dos brasileiros acabam migrando ao longo da vida para uma posição pior do que a de origem. Um terço permanecem na mesma posição. A pesquisa, com base em dados de 2014, divide o mercado de trabalho em seis estratos —A, B, C, D, E e F&—, segundo o tipo de ocupação e o rendimento médio. No estrato A, por exemplo, então cargos de gerência, dirigentes de empresa, advogados e professores de nível superior, com rendimento médio variando entre R$ 3.737 (professores e advogados) e R$ 4.681 (gerentes e dirigentes). No estrato B, estão técnicos de nível médio (rendimento de R$ 2.457); no C, trabalhadores de serviços administrativos (R$ 1.564); no D, trabalhadores da produção de bens e serviços e de reparação e manutenção (R$ 1.460); no E, trabalhadores dos serviços e vendedores e prestadores de serviços do comércio (R$ 982 e R$ 1.263) e no F, trabalhadores agrícolas (R$ 628). Entre quem ascendeu para um estrato melhor, a grande maioria —49,1%— foi para os estratos D ou E. Como esse avanço é pequeno e concentrado na base da pirâmide social, o IBGE o classifica como “mobilidade de curta distância”.
A comparação entre a estrutura ocupacional de filhos com a dos seus pais evidencia uma redução considerável dos estratos ligados à ocupação agrícola (Estrato F) e um aumento dos estratos ocupacionais formados por trabalhadores manuais e não manuais urbanos de baixa qualificação (Estratos E e D)”, diz o IBGE no estudo. Apenas 21,2% dos filhos de pais da base da pirâmide ascenderam para o estrato A. Já no estrato A, a imobilidade social (ou seja, o percentual de filhos que se mantém no mesmo estrato do pai) é alta, de 54,2%, e as chances de continuarem nessa posição são 13,7 vezes maiores do que de um indivíduo proveniente do D, E ou F migrar ao estratoA.

COR E GÊNERO

O estudo do IBGE também observou que a mobilidade social é menor entre pretos ou pardos do que entre brancos —65,1% vs. 68,8%, tanto ascendente quanto descendente. Na análise de longa distância, um indivíduo branco tem o dobro das chances de conseguir migrar dos estratos D, E ou F para o A do que um preto ou pardo. Os resultados apontam que para a população preta ou parda, é mais difícil ascender ou mesmo permanecer no mesmo estrato do que para a população branca. “Diversos estudos que analisaram as chances relativas de mobilidade entre brancos e não brancos confirmam a existência de barreiras raciais à mobilidade intergeracional no Brasil”, afirma o instituto. Na análise por gênero, o IBGE identificou que há maior mobilidade social entre mulheres do que entre homens, tanto para melhor quanto para pior. Um terço das mulheres que ascenderam na base da pirâmide, por exemplo, migraram para o estrato E —que engloba trabalhadoras domésticas e vendedores—, enquanto um terço dos homens nesse grupo migraram para o D —formado por pedreiros e motoristas. Por outro lado, as mulheres têm mais facilidade para ascender da base da pirâmide para o topo do que os homens: 15,2% vs. 10,2%. Uma das explicações possíveis para esse resultado, segundo o IBGE, é o maior nível de escolaridade das mulheres, enquanto há maior retenção de homens em ocupações rurais.

EDUCAÇÃO

A mobilidade educacional —analisada pela comparação entre o nível de instrução dos filhos em relação ao de seu pai— é maior do que a ocupacional: 68,9% melhoraram de escolaridade, enquanto apenas 5% pioraram. Segundo o IBGE, os dados são resultado da intensa expansão educacional no Brasil nos últimos anos. A proporção de pessoas com nível “médio completo e superior incompleto” foi a que mais cresceu em comparação com a geração de seus pais, passando de 10% para 34,2%. No nível superior completo, o percentual foi de 5,3% para 18%. O instituto avalia que as mudanças na estrutura educacional tendem a ser mais rápidas do que na educacional, o que pode criar um problema uma vez que, apesar da população ter um nível de instrução cada vez mais alto, isso não vai se traduzir em melhora em sua condição no mercado de trabalho. A pesquisa também observou que quanto menor o nível educacional do pai, menores as chances do filho conseguir alcançar um nível de instrução alto. Apenas 4,6% dos filhos de pai sem instrução conseguiu concluir o ensino superior. Já entre filhos de pai com ensino superior, esse percentual sobe para 69,6%. O efeito do aumento do nível de instrução dos pais sobre os filhos também varia dependendo da cor ou raça. Entre brancos, o percentual de filhos de pai com ensino médio completo ou superior incompleto que concluiu o ensino superior é de 49,5%, enquanto entre pretos ou pardos esse número cai quase pela metade, para 28,4%. “Esses resultados vão ao encontro de estudos anteriores que concluíram que a desigualdade de oportunidades educacionais no Brasil é marcada pela estratificação racial e que essa desigualdade parece ser ainda mais acentuada nos níveis mais elevados do sistema educacional”, diz o IBGE. Na comparação entre gênero, a pesquisa confirma a tendência já identificada de maior mobilidade educacional entre mulheres do que entre homens.

BRASÍLIA — O candidato à Presidente pelo PDT, Ciro Gomes, xingou e deu um empurrão em um homem que se apresenta como jornalista, durante uma entrevista à imprensa em evento de campanha neste sábado em Boa Vista, Roraima. O homem insultado por Ciro é Luiz Nicolas Maciel Petri, que se identifica como dono da agência de comunicação Saldo Positivo Comunicação e Marketing e trabalha para a campanha de um senador da coligação do Romero Jucá.

Petri perguntou a Ciro:

— O senhor reafirma o que o senhor disse sobre brasileiros que fizeram aquela manifestação na fronteira, que chamou os brasileiros de canalhas, desumanos e grosseiros?

Irritado, Ciro xingou e empurrou Petri, depois de dizer que ele é “do Romero Jucá”:

— Vai para a casa de Romero Jucá, seu filho da puta. Pode tirar esse daqui, esse aqui é do Romero Jucá. Romero Jucá. Romero Jucá. Tira ele, tira ele, prende ele aí.

Ao GLOBO, Petri afirmou que levou um soco de Ciro.

— Ele me olhou de maneira firme, me socou no estômago. Não foi um soco forte, foi um soco leve, mas foi uma agressão sim – disse.

A empresa de Luiz Petri recebeu R$ 70 mil pela prestação de serviços (produção de comerciais, jingles e artes gráficas) para o candidato do DEM ao Senado por Roraima Chico Rodrigues, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O senador faz parte da coligação de Juca no estado.

Petri afirmou que tem um programa na televisão local, também chamado de Saldo Positivo, no qual discute empreendedorismo. Ele disse que acompanhava a agenda de Ciro em Roraima para esse programa.

— Eu estava ali trabalhando pelo meu programa de televisão, não para a minha empresa. Eu estava ali como jornalista, não como empresário. Eu tenho duas atividades — disse Petri.

O empresário alegou que não tem ligação com o candidato do DEM e nem com Jucá.

— A minha empresa não tem nada a ver com o meu programa. A minha empresa estava prestando serviço de propaganda de rádio e televisão. Não tem nada a ver com o senhor Chico Rodrigues. Eu estava ali como jornalista para falar com um candidato a presidente da República. O que eu não esperava era que ele iria reagir daquela maneira — disse.

Em São Paulo, perguntado sobre o episódio, Ciro disse que foi alvo de provocação.

— Apareceram lá os provocadores, mas acho que se deram muito mal.

A “importância da candidatura” do nacionalista Ciro Gomes (PDT-CE) à presidência da República foi debatida pelo PDT junto ao Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), por meio de seu representante, Du Qinglin, e outros delegados. A informação foi divulgada pelo próprio PDT em seu site oficial.

A reunião entre os comunistas chineses e o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, ocorreu no dia 08 de julho de 2017, no Rio de Janeiro-RJ. De acordo com a nota divulgada pelo partido, o encontro foi importante para “defender a soberania e as riquezas nacionais, fundamentais para garantir a retomada do crescimento e independência do país”.

“Tudo o que for entregue pelo Temer, e atente contra a nação, será reestatizado no futuro governo do Ciro”, garantiu Dias, o qual também defendeu uma nação “justa, democrática e socialista”.

Para o representante do Partido Comunista da China, a visão anti-privatizações e a favor de mais estado do PDT é semelhante ao do PCC: “Os partidos têm semelhanças nas ideologias. Com base nos princípios de independência, estamos totalmente dispostos a fortalecer o intercâmbio, o conhecimento e a confiança”, declarou Du Qinglin.


O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), aguarda as eleições de 2018 e caso seja confirmado sua vitoria para . Uma das primeiras medidas seria fazer um teste de privatização com os presídios brasileiros. A ideia adotada em muitas cadeias chinesas é colocar o preso para trabalhar. Todos os presidiários aptos a exercerem atividades laborais, exercem funções para ajudar a pagar os custos com eles mesmos na cadeia.

Em troca do trabalho, cada cadeia tem um sistema diferente. Os presos podem trocar o trabalho por comida (além da tradicional servida diariamente), produtos de higiene pessoal, cigarro e etc. É até possível guardar quantias para quando deixar a prisão, facilitando a volta ao mercado de trabalho. É claro que o trabalho dos presos recebe um pagamento menor que os dos demais chineses. E não fiquem espantado, já que por lá uma pessoa normal, em liberdade, trabalha em média 12 horas por dia. Há muitos casos de chineses que morrem de tanto trabalhar em fábricas.

Tanto trabalho é explicado porque a China é muito populosa, com 1,3 bilhão de habitantes, o que faz a concorrência por trabalho ser maior, a comida ser menor e etc. #BOLSONARO também estudará outros modelos de privatização que deram certo no mundo, inclusive, alguns polêmicos, como a de hospitais. É uma forma do governo gastar o mesmo e oferecer um serviço melhor à população, pois teria meios de cobrança. Hoje a auto-fiscalização acaba não funcionando na prática e até os melhores hospitais federais são recheados de problemas.

Para terminar as medidas pós-impeachment, BOLSONARO dará uma turbinada nos programas sociais criados pelo Partido dos Trabalhadores, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’ e o ‘Bolsa Família’. Outros dois devem ser criados, um para reforma de casas populares e outro para ajudar a “primeira infância”.

1 – Europa

No mundo actual das grande potências emergentes apenas grandes entidades geopolíticas podem ser jogadoras à escala global.
Por esta razão e também porque consideramos a Europa, como civilização e como povo, um valor intrínseco e superior, o NOS preconiza a união política do continente Europeu de forma a que este se torne uma força geopolítica, militar, tecnológica, e económica coerente.
Esta união deverá ser realizada sob a forma de uma federação, onde cada etno-região, ou pátria carnal, terá o seu estado e um certo grau de autonomia, preservando a sua identidade.
Este bloco geopolítico deverá defender os interesses dos Europeus de todo o mundo, e estabelecer laços o mais fortes possíveis com os povos Europeus da diáspora, como os Afrikaner da África do Sul, os Gaúchos do Sul do Brasil, os Quebequenses do Canadá, ou os Euro-Australianos.
2 – Identidade
O multiculturalismo é uma força homogeneizante e destrutiva da rica diversidade humana que dá beleza ao mundo e que permite ao Homem viver saudavelmente ligado, integrado e enraizado numa comunidade natural.
O sentimento de pertença é algo essencial para a existência de uma sociedade unida e saudável, e está na base da dignidade humana. Sem uma comunidade, um povo, uma identidade, o Homem torna-se um ser egoísta, individualista e degenerado, afastando-se da sua natureza humana.
Por estas razões e pelo apego que temos à nossa identidade etno-cultural, que amamos e valorizamos como algo cuja existência é inegociável, o NOS defende o fim do multiculturalismo.
Como medida para preservar a nossa identidade e por fim à ideia falhada do multiculturalismo, causadora de conflitos, problemas sociais, económicos e identitários, defendemos o estabelecimento do Jus Sanguinis Europeu de pai e mãe (uma simplificação da antiga lei de Péricles), como critério essencial para a aquisição da nacionalidade Portuguesa (e Europeia). Uma data de referência será estabelecida posteriormente na definição desta lei.
O NOS defende também o fim de toda a imigração não-Europeia para Portugal e para a Europa, e facilitará a inversão dos fluxos migratórios de imigrantes não-Europeus.
3 – Socialismo
O Capitalismo é um aspecto do Liberalismo, que faz o Homem perder os seus valores transcendentes e reduzir todo o seu interesse ao dinheiro e aos bens e prazeres materiais que este pode comprar. É graças ao Liberalismo que vivemos numa sociedade materialista, degradada, degenerada e decadente, onde tudo é relativizado e onde valores imemoriais como a Coragem, a Honra ou a Nação são vistos por muitos como taras ridículas…
Como alternativa a esta visão do mundo e sistema degenerados, o NOS defende o Socialismo Nacional. Isto é, não um socialismo centrado no objectivo de distribuir uniformemente os bens materiais ou o dinheiro, mas baseado na ideia do serviço do indivíduo ao bem superior da comunidade nacional, numa sociedade orgânica, hierárquica e saudavelmente competitiva.
Nesta sociedade socialista, o bem de qualquer indivíduo nunca será colocado acima do bem colectivo, a economia estará ao serviço das pessoas e não o inverso, e não haverão oligarcas ou entidades internas adversas à Nação ou capazes de influenciar a política em função dos seus interesses egoístas.
Defendemos que os recursos naturais e as redes de infra-estruturas devem estar na posse do Estado, e que as diversas actividades económicas devem ser devidamente reguladas ou concessionadas.
A banca deve ser nacionalizada, bem como o sector energético, os recursos naturais e as áreas-chave da economia.
4 – Educação
De há décadas a esta parte o ensino tem servido como reprodutor da ideologia dominante, dirão os teóricos marxistas. Curiosamente tal é verdade. Simplesmente o sistema escolar não tem reproduzido uma ideologia burguesa ou como se lhe queira chamar, mas essencialmente marxista. Ou seja, aqueles que historicamente têm denunciado a função são os que dela se servem.
O ensino é hoje um veículo propagador da visão de mundo perfilhada pela esquerda, nas suas diferentes dimensões. Da nefasta ideologia de género ao não menos sinistro multiculturalismo, o ensino serve os desígnios da esquerda no seu empenho destruidor. As crianças e jovens servem de matéria-prima para o projecto de construção do homem novo.
A situação é particularmente grave nas chamadas humanidades, onde disciplinas como a História, a Filosofia, a Sociologia, a Psicologia funcionam como veículos transmissores de uma visão de mundo – no caso a marxista. Não se ensinam factos, mas sim a interpretação marxista dos mesmos. Faz-se doutrinação. O mesmo sucede nas línguas e literaturas. Se as ditas ciências exactas parecem mais imunes a tal situação, não podemos esquecer que mesmo estas não estiveram imunes ao contágio na URSS e países satélites. O marxismo, onde toca, contamina.
Face a tal situação exige-se um ensino isento, imparcial, no qual se ensinem as coisas como elas são, no qual se transmitam conhecimentos e valores concretos e não deturpações. Onde os alunos sejam encarados de forma séria e não como futuros elementos integrantes do contingente de “guerreiros da justiça social”. Porque essa é também a única maneira de os tratar de forma respeitosa e não utilitária.
5 – Família
A família tem sido o alvo central do ataque marxista às instituições ocidentais. Enquanto base civilizadora, enquanto elemento primário e fundamental da socialização, é nela que se joga muito do que será o futuro.
O ataque à família não é inocente. Faz parte do programa marxista desde a fundação. Engels encarava a mulher como a proletária do casal, levando assim á criação de uma fractura artificial onde ela não existia. Posteriormente, novos proletários foram sendo criados, pois essa é uma das verdades centrais do marxismo – a criação de conceitos passíveis de gerarem conflitualidade na medida em que é esta a geradora de oportunidades para a tomada de poder. Funcionando como elemento enfraquecedor do tecido social, abre caminho à dissolução do mesmo e sua substituição pelo novo mundo da utopia marxista.
Os ataques à família entroncam nesta realidade. A substituição desta por realidades artificiais, a subversão de instituições milenares e transversais a todas as sociedades, como o casamento ou a protecção das crianças, fazem parte do plano de destruição da civilização. O lançamento da confusão entre os jovens a propósito da sua condição sexual (hoje substituída pela “identidade de género”) insere-se ainda nesta estratégia. A construção de novas classes de proletários, como é o caso do movimento lgbt, é necessária à causa. Uma vez conseguido o intento a mesma pode ser dispensada. Fez o seu papel de “idiota útil” durante o tempo necessário e será tragada pelo comboio da história quando deixar de ser relevante.
Perante isto, afirmamos a necessidade da defesa da família bem como das instituições milenares que construíram e sustentam as sociedades europeias e ocidentais. Vítimas da ofensiva marxista cabe-nos defendê-las e proclamar a sua importância decisiva. Cabe-nos defendê-las enquanto insubstituíveis.
6 – Trabalho
Na actualidade, o liberal-capitalismo financeiro desenvolve um feroz ataque, de uma forma estruturada e metódica, contra o mundo do trabalho. O liberal-capitalismo procura por todos os meios manter-se como sistema hegemónico no mundo ocidental, orquestrando o condicionamento, de uma forma sistemática, a opinião pública, alicerçada numa classe politica e pelos media que são pertença dos grandes grupos económicos. Procuram criar um clima em que o nosso povo aceite – sem ousar contestar – a tomada de posições que nada mais são do que formas predatórias de actuação, apropriando-se da riqueza produzida, do nosso património material e imaterial, da nossa força laboral.
Face à ofensiva declarada do capital ao trabalho defendemos:
1) Pugnar pela extinção gradual das empresas de trabalho temporário, por as mesmas se terem convertido numa fórmula de exploração abusiva e precarização laboral.


2) Fomentar a participação dos trabalhadores na gestão empresarial com vista à transformação na relação entre a empresa e os trabalhadores, para que estes tenham voz activa no processo de tomada de decisões no seio da empresa através de comités criados para o efeito.
3) Estabelecimento de um salário social para os desempregados de longa duração – salário mínimo que permita viver com um mínimo de dignidade e cobrir as necessidades básicas.
4) Redução de um terço da jornada laboral para o trabalhador que tenha a seu cargo um menor de um ano.
5) Redução de um terço da jornada laboral para um terço com direito a metade da sua retribuição salarial para o trabalhador que tenha seu cargo menores de 6 anos.